O Problema de Bruno by Wesley Nóbrega

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Já faz alguns anos que vivo com meu namorado Bruno. Sou alto, estilo magro e sempre tenho o cabelo bem curto com a barba por fazer; Bruno já é um homem de estatura baixa, barba por fazer e um cabelo grosso e grisalho que é quase indomável.
Bruno trabalha com sua imagem, é artista e produz vídeos de conteúdos informativos e divertidos; uma das suas reclamações recorrentes é que seu cabelo sempre parece estar bagunçado.
O que na verdade acontece é que meu namorado sempre deixa seu cabelo um pouco comprido em cima, com o topete jogado para o lado e nas laterais apara com a tesoura, nunca corta o cabelo curto de verdade. Quando vai ao barbeiro e faz seu corte habitual, fica lindo com o cabelo bem escovado e alinhado, mas por ter fios grossos que crescem muito rápido, em questão de duas semanas já está queixando-se para mim da bagunça que é seu cabelo:
- E por que não corta mais curto, então? â€" Lhe perguntei certa vez.
- Como assim? â€" Bruno estranhou um pouco minha pergunta.
- Ora â€" tentei ser o mais didático possível â€" você sempre reclama que não consegue pentear o seu cabelo depois de algumas semanas que corta, talvez, se deixasse um pouco mais curto da próxima vez que for ao barbeiro, fique mais tempo sem se preocupar com isso.
- Tão curto quanto o seu? â€" Ele parecia assustado.
- Seria uma opção â€" sorri para ele e o abracei â€" mas sei que seria uma mudança muito drástica. Quem sabe só deixar só um pouquinho mais baixo.
- Acho que você tem razão â€" Bruno me abraçou um pouco mais forte e me beijou â€" amanhã vou ao barbeiro e resolvo isso.
No dia seguinte, passei o tempo todo excitado, pensando em chegar em casa e ver meu namorado com o cabelo mais curto, sei que não seria uma mudança radical, mas só a ideia de ver meu namorado com o cabelo cortado me deixava empolgado. Fiquei imaginando na noite quente que teríamos com o tesão que eu estava tendo naquele dia.
Fui para casa e cheguei antes dele, então, fui preparar nosso jantar. Quando estava terminando a refeição, ouvi que Bruno havia chegado e fui correndo ao seu encontro, quando o vi na sala jogado ao sofá, minha excitação foi por água abaixo, ele apenas tinha tirado as pontas, aparado o pezinho e a barba. Sentei ao seu lado, o beijei, passei minha mão em seus cabelos e barba:
- Pensei que iria mudar o visual hoje? â€" Falei sorrindo, disfarçando minha frustração.
- Eu até pensei â€" disse Bruno â€" mas na hora fiquei inseguro e acabei fazendo o mesmo corte.
- Não o mesmo, parece que você nem mexeu no comprimento â€" Continuei acariciando seu cabelo.
- Pois é, ele alinhou como sempre, escovou e penteou, acho que dá para passar algumas semanas â€" me disse Bruno como todas as vezes que corta o cabelo, esperançoso que seu cabelo enfim foi domado por algum milagre.
- Espero que não venha reclamar quando tudo estiver uma bagunça de novo â€" falei enquanto me levantava.
- Qualquer coisa â€" Bruno riu para mim â€" você raspa tudo com sua própria máquina.
Fomos jantar mas fiquei fantasiando com a última fala dele, eu ia amar raspar o cabelo do meu namorado.
Os dias passaram e, como sempre, após 2 semanas Bruno já estava se olhando no espelho, passando a mão no cabelo e reclamando que já havia perdido o corte, me aproximei dele, com duas taças de vinho que estava trazendo para nós, coloquei a bebida em cima da penteadeira do nosso quarto e o puxei para meus braços:
- Amor, não se preocupe mais com isso â€" falei olhando em seus olhos â€" eu vou cuidar de você.
- Obrigado por cuidar de mim â€" Bruno ainda não havia percebido o que estava preste a acontecer â€" você é um namorado incrível.
Beijei sua boca com virilidade e tirei sua camisa:
- Esses vinhos, esse beijo, tirando minha camisa â€" Bruno me olhou com cara de safado â€" Até cortou o cabelo? Acho que você está querendo alguma coisa.
- Que bom que percebeu â€" Tirei minha camisa e peguei as taças de vinho e entrei uma para Bruno â€" Essa noite você é meu!
Bebemos nosso vinho enquanto nos beijávamos, nos agarrávamos e quando a bebida acabou nos jogamos na cama. Fizemos amor e dominei a situação até deixar Bruno quase sem forças; eu sabia como deixa-lo caidinho por mim mesmo depois de algum tempo juntos.
Quando percebi que Bruno estava totalmente em êxtase e entregue a mim, o puxei da cama e o fiz sentar na cadeira da penteadeira.
- Hoje você está deliciosamente demais â€" Me disse Bruno, que ainda não havia percebido que minha máquina de cortar cabelos estava o tempo todo ali na frente do espelho.
Me sentei em seu colo de frente para ele e segurando seu rosto pelo queixo lhe respondi:
- Só vou cobrar algo que você disse algum tempo atrás â€" Peguei a máquina que estava sem nenhum pente ainda e Bruno ainda com cara de que não estava entendendo nada do que estava acontecendo. Conhecendo meu namorado como conheço, sei que ele não se lembra que falou que ia deixar que eu raspasse seu cabelo.
Ainda sentado em seu colo e com meu rosto bem próximo ao dele, liguei a máquina e comecei a cortar sua barba que também já estava fora do lugar.
- Adoro quando você faz a minha barba â€" Bruno estava ainda em seu estado de transe que o deixei e, sim, eu já havia feito sua barba algumas vezes, mas hoje eu queria ir além.
Passei a máquina por baixo de seu rosto, subi pelo queixo até os lábios inferiores, inclinei sua cabeça para os lados para raspar as bochechas e finalizei raspando os cabelos do bigode. Deixei toda sua barba bem baixa, como ele gostava. Pequei um creme que usava para barbear, passei nas extremidades da barba e com uma navalha, alinhei para deixar os traços de seu rosto bem marcados.
Passei uma toalha em seu rosto para tirar o excesso de creme e pelos cortados e pedi para que ele se olhasse no espelho.
- Ficou ótimo, amor â€" disse Bruno se admirando no reflexo â€" Obrigado.
- Eu ainda não terminei.
Bruno ficou surpreso e ainda sem entender o que eu estava preste a fazer. Pequei novamente a máquina de cortar cabelo e coloquei o pente de número 2. Senti que Bruno ficou um pouco tenso como quem queria fugir dali, mas ainda permanecia por curiosidade e tesão pelo o que eu imaginava fazer. Comecei a massagear seus grossos cabelos grisalhos:
- Só relaxa â€" e como se eu o estivesse enfeitiçando, Bruno relaxou seu corpo e ficou me olhando pelo espelho.
Sem dizer mais nada, liguei minha máquina e levantando a lateral do seu cabelo com minha própria mão comecei a raspar o seu cabelo e a cada passada da máquina, passava também a minha mão, sentindo a parte recém cortada e bagunçando a próxima mecha que eu iria raspar. Como a ideia era mudar o visual do meu namorado, eu subia a máquina além da linha que ele estava acostumado a cortar com seu barbeiro, eu ia com o cortador até próximo do topo de sua cabeça. Quando estava satisfeito com a quantidade de cabelo que havia raspado nas laterais, deixei o aparador de lado e com as mãos molhadas, comecei a humedecer os cabelos do topo da cabeça, bagunçando bem o seu cabelo, pois eu adorava essa sensação. Peguei um pente e uma tesoura e penteei o cabelo todo para a frente e me dei conta que a franja de Bruno chegava até o seu nariz; com o mesmo pente, comecei a levantar as mechas de seu cabelo e com o dedo bem próximo de seu couro cabeludo cortava as os fios que levantava, fiz isso com todo o cabelo, deixando bem curto, como nunca eu havia visto Bruno antes. Era uma cabeça bem cheia de cabelos grossos e tinha muito cabelo cortado nos ombros e no colo de Bruno que ficava segurando alguns fios em seus dedos sem acreditar que acabara de perder tanto cabelo. Para deixa-lo mais confiante, comecei a pentear o cabelo até que ele percebesse que, mesmo que estivesse curto, eu ainda havia deixado um tamanho que era possível pentear a ainda deixar um pequeno topete se quisesse.
Meu trabalho ainda não estava pronto. Troquei o pente da máquina para o número três, liguei novamente, o que assustou Bruno um pouco, e então comecei a raspar na área entre a lateral e o topo da cabeça para ajustar os tamanhos. Ainda assim, caia cabelo, mas essa parte era necessária para que o corte ficasse igualado. Finalizei com o creme a navalha em suas costeletas e nuca, afastei os cabelos de seus ombros e o olhei no espelho:
- E então â€" perguntei â€" tudo bem?
- Foi um pouco drástico â€" confessou-me Bruno â€" Mas amei a sensação de estar em suas mãos, vou demorar a me acostumar, mas gostei bastante do resultado.
- Só estou cuidado de você â€" o levantei novamente e o beijei mais romântico desta vez.
- Agora você será meu barbeiro de vez?
- Se você quiser, posso ser até seu depilador se quiser â€" respondi animado.
- Acho que isso vai ser interessante.
- Agora vou te levar para o chuveiro para limpar todo esse cabelo e te dar um mais um agrado por ter sido um bom menino â€" e voltei para minha versão mais safado.

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