4310 Stories - Awaiting Approval:Stories 0; Comments 3.
This site is for Male Haircut Stories and Comments only.

Por acidente by Luiz


Sempre tive um corpo legal. Quando era pequeno, era meio gordinho; mas com a adolescência cresci e a massa se distribuiu melhor, dando um bom resultado. Quando tinha uns 17 anos, comecei a malhar e não parei mais. O resultado é que meu corpo ficou mais definido, mas não exagerado... No ponto, segundo muitas garotas.
A Marina concordava. Tanto que a gente se conheceu na praia, e a primeira coisa que ouvi dela foi: "nossa, que corpão bronzeado!". Namoramos e pouco tempo depois já havíamos casado.
Essa história começa quando fui convidado pra um concurso de beleza, há pouco tempo atrás. Resolvi participar e no dia, a Marina reservou horário no salão que ela frequentava pra eu dar um trato no visual. A ideia era só cortar o cabelo, mas o cabeleireiro insistiu em fazer umas luzes também. Meu cabelo é completamente preto, liso e nunca tinha visto tinta. Fiquei meio inseguro, mas a Marina me garantiu que podia confiar, daí topei.
O resultado foi desastroso! Fiquei parecendo um gambá: havia uma parte bem mais tingida no meio, e as bordas ainda estavam pretas. Não tinha jeito: pra consertar, só tingindo de novo ou cortando bem curto. Como fiquei meio cismado em pintar de novo, resolvi ir ao meu barbeiro de costume, o Ricardo, e cortar o que fosse necessário.
Quando ele me viu, já deu aquele sorriso e foi perguntando: "onde a madame pintou as madeixas?". Sentando na cadeira, perguntei se tinha conserto. "Tem. Máquina zero!" Perguntei se aquela era a única opção, e ele disse que a tinta tinha alcançado muito perto do meu couro cabeludo, e só ficando careca pra esconder. Tive que concordar, pois realmente não havia opção.
Mas o Ricardo deu um sorrisinho e explicou: "pois é, justo hoje, quando você, que nunca quis ficar careca antes resolve aderir ao visual, minha máquina tá no conserto...". A notícia não podia ser pior: o desfile seria dali há algumas horas, não tinha tempo a perder. Disse isso pro Ricardo. "Pois é, Marcos, hoje não é seu dia... Mas eu posso tentar usar uma máquina que tenho aqui de reserva. Ela não é muito boa e já tá mais velha, tanto que só uso em emergências como a sua. Mesmo sem pente nenhum, ela ainda deixa o cabelo um tanto alto, mais ou menos do tamanho da máquina #1 da outra... Quer tentar?" Claro que concordei, afinal minha situação não me deixava muita escolha.
Assisti então a uma cena que nunca imaginei que ia acontecer: o barbeiro tirando o pente da máquina, pra logo em seguida ligá-la e atacar de frente o topo da minha cabeça. Nunca antes tinha raspado a cabeça, a não ser embaixo, tipo surfista, quando era pequeno, e aquela nova sensação me deu um arrepio. O primeiro contato da máquina com o couro cabeludo, a vibração, o barulho do zumbido e do cabelo sendo raspado me deram uma sensação muito intensa.
No espelho, vi o primeiro pedaço de pele exposta, muito branca sob a luz da barbearia. Quantas mulheres matariam para ter um cabelo liso como o meu, e eu ali, raspando ele na máquina zero! Quantos homens carecas dariam rios de dinheiro pra ter aquela cabeleira cheia, e eu permitindo que o barbeiro me deixasse igual a eles!
Não posso dizer que não me bateu arrependimento por não ter tentado a tinta, mas agora não tinha volta. O Ricardo já tinha raspado tudo, e agora dava voltas e voltas com a máquina na minha cabeça, pressionando com mais força, para que ficasse o mais curto possível.
Quando ele parou para espanar os toquinhos de cabelo raspado pude ver o resultado. Me lembrei de um cachorro depois de tosado: a diferença era incrível. Minha cabeça era bem redonda, e o cabelo era cheio e sem nenhuma falha: dava pra ver pela sombra escura dos toquinhos que sobraram. Fiquei parecendo um pouco mais maduro, cara de mau, tipo bad boy. Bem diferente da carinha de menino que todos falavam que eu tinha. O que a Marina iria achar?
Mas meus problemas não tinham acabado. Apesar de muito curto, a máquina que ele tinha usado ainda deixava algum cabelo. Sob a luz dava pra ver algumas pontinhas loiras que contrastavam com o resto, que como disse, era muito preto e cheio. Apesar de passar a máquina uma terceira vez com mais força, ele me pediu desculpas e disse que não dava pra raspar mais que aquilo com aquela máquina. Expliquei pra ele que tinha um compromisso naquele dia ainda, e perguntei se não havia outra solução. Ele disse que com aquela máquina não. "A não ser que eu raspe sua cabeça na navalha. Ia demorar um pouco, mas não ia sobrar nenhum resto de cabelo tingido na sua cabeça."
Navalha? Nunca tinha imaginado aquilo. Ele continuou: "bem, você quem sabe. Desse jeito que tá aí, daqui a uns 3 dias você volta e a gente raspa de novo, daí o resto sai." "Não dá, não posso adiar o que tenho que fazer..." Nunca vou esquecer o que falei em seguida: "pode passar a navalha então".
A primeira coisa que ele fez foi um pouco de espuma em um potinho. Logo em seguida, com a ajuda de um pincel de barbear, espalhou a espuma por toda a minha cabeça. Fiquei ridículo, como se estivesse lavando a cabeça e esquecido de enxaguar a espuma do xampu. A diferença é que por baixo não havia cabelo, só os toquinhos que a máquina tinha deixado. Logo em seguida, ele amolou a navalha algumas vezes e começou a raspar também pela parte de cima da minha cabeça.
Se a sensação de raspar a cabeça com máquina é forte, o primeiro contato da navalha com meu couro cabeludo foi muito mais intenso. É uma experiência que eu sabia que nunca ia esquecer na minha vida. É como se o barbeiro estivesse fazendo minha barba, tivesse se esquecido de parar na costeleta e continuado subindo. Mas a sensação era muito mais forte porque a pele da cabeça parece ser mais fina, dava pra sentir a pressão que a navalha fazia com muito mais sensibilidade... O barulho era diferente de tudo que já tinha ouvido também... Incrível.
No espelho, a espuma foi sumindo e dando lugar a pele brilhante e lisa da minha cabeça. Era estranho ter tido tanto cabelo a vida toda e agora raspá-lo tão radicalmente. Era como se ele nunca tivesse existido, a não ser pela sombra preta dos bulbos dos fios por baixo da pele muito branca, pois nunca tinha visto sol na vida.
Depois de raspar pela primeira vez, o Ricardo voltou a fazer um pouco de espuma e espalhou novamente na minha cabeça. Agora, ele começou a raspar contra o sentido que o cabelo nascia, e a sensação era ainda mais incrível. Ao mesmo tempo que ia passando a navalha, ele ia sentindo com os dedos se ainda havia algum lugar áspero para logo em seguida raspá-lo de novo.
Depois que ele tinha passado a navalha em toda minha cabeça pela segunda vez, o Ricardo sentiu toda minha careca com as duas mãos, fazendo movimentos circulares pra verificar se tinha raspado tudo. Dessa vez ele sorriu e disse: "Mais careca que isso não fica! Parece até bumbum de neném, de tão lisa que sua cabeça ficou, Marcos!"
E realmente, não havia mais cabelo nenhum pra raspar. Pude sentir a pele da mão dele deslizar suavemente na minha cabeça sem nada pra impedir. Uma careca perfeitamente lisa.
Estava parecido com certos jogadores de futebol, ou com alguns colegas de trabalho que são calvos. Me lembrei que sempre zoava, chamando-os de "aeroporto de mosquito", "detento", "pouca telha"... Eu, ao contrário, nunca pensei que poderia perder meu cabelo, me sentir na pele deles... E muito menos que um dia eu mesmo iria pedir pra alguém raspar minha cabeça, virar careca por opção...
O Ricardo, depois de tirar os restos de espuma com uma toalha, ainda passou um oleozinho na minha cabeça, pois "careca de verdade tem de ser lustrosa!". Deus, eu podia ter ficado o resto do dia ali, só curtindo a massagem que ele fez... Antes, quando passava a mão na cabeça, o cabelo não deixava eu sentir o contato da pele das mãos com a pele da cabeça daquele jeito, mas agora, sem eles, notei que o couro cabeludo é bem mais sensível do que se pode imaginar... Uma delícia!
Tanto que, quando me levantei, não resisti e eu mesmo dei uma boa passada de mão na careca. Não dá pra traduzir a sensação: a pele lisa, meio fria e úmida pelo óleo, o contato dos dedos onde antes só havia aquele monte de cabelo... Vendo meu sorriso, o Ricardo foi logo avisando: "aproveita, porque do jeito que você tem cabelo, amanhã mesmo já vai dar pra sentir ele crescendo de novo, e sua cabeça, de bola de bilhar, vai virar lixa de unha... A não ser que você decida manter o visual..."
Dei um sorriso, agradeci, paguei (com uma boa gorjeta) e sai correndo pra não perder a hora.
Quando cheguei em casa, a Mariana nem acreditou. "Marcos, o que foi que você fez?" Contei pra ela que não queria arriscar alguma tinta de novo, e por isso o barbeiro disse que a única solução seria raspar o cabelo todo. "Mas ficar careca? Não podia ter raspado maior não?" "Não, Mariana. A tinta chegou muito perto da raiz. O Zé teve que passar até a navalha pra tirar tudo." "Deixa eu passar a mão!" A Mariana ficou impressionada. "Nossa... Lisinha... Se não fosse a diferença de cor pro resto da sua pele, quem não te conhecesse ia pensar que você é calvo de verdade..." Também dei uma boa passada de mão na cabeça. A sensação dos dedos direto na pele ainda era novidade pra mim; era gostoso de sentir. Principalmente quando a Mariana passou a mão. "e aí? O que você achou?" a Mariana deu um sorriso. "ué, não ficou tão ruim assim... a careca te deu uma cara de mal, eu acho... bem sexy, até..." e então ela pegou minha careca e deu uma lambida, bem em cima da cabeça... Deus, aquilo foi o céu... "será que eu ainda tenho chance no desfile?" "É claro! Você não deixou de ser bonito só porque não tem mais cabelo! Anda, vai tomar banho que já tá quase na hora!"
Quando chegamos no lugar do evento, confesso que me bateu insegurança. Muitos caras já tinham chegado, e TODOS, sem exceção, tinham algum cabelo na cabeça. Mesmo os mais morenos, de cabelo mais crespo, tinham o cabelo raspado, mas não uma careca lisa como a minha. Na hora de arrumar, fui o único que não precisou de cabelereiro: fiquei observando os outros lavarem, secarem, alguns até passando chapinha... Um cara até me zoou, perguntando se não queria emprestado. A Mariana notou meu desânimo e resolveu perguntar um amigo dela, maquiador, o que ele achava da minha situação. "É claro que o Marcos tem chance sim! Até pelo fato de ele ser o único careca concorrendo, pode ser até um diferencial... E seu marido, com ou sem cabelo, é um gato, Mary!" "Você acha que ele precisa de algum cuidado, alguma coisa assim?" "Acho que não, é até melhor que ele vá bem natural, pra dar um ar de machão... Vai combinar mais com o estilo careca. O que a gente podia tentar é uma maquiagem pra deixar a parte onde o cabelo crescia igual ao tom de pele do resto da cabeça dele, pra dar um ar mais natural, como se ele já raspasse a cabeça há mais tempo e ela já tivesse pegado um bronzeado também..." Tive de concordar, pois o couro cabeludo branco não combinava nada com minha pele, sempre bronzeada... Muito menos a mancha cinza de onde o cabelo crescia.
O resultado ficou incrível. O maquiador passou uma base que uniformizou o tom da pele do meu corpo com o da careca, mas conseguiu manter o brilho que o Ricardo tinha dado com o óleo na barbearia. "Marcos, você nasceu pra ser careca! Ficou ótimo, não ficou, Mary?" "Realmente, viu. Nem de perto dá pra perceber que ele na verdade só raspou a cabeça. Você ficou igualzinho a um careca de verdade, querido!" Realmente, nem olhando muito de perto agora dava pra ver algum vestígio de cabelo na minha cabeça: era se como a pele da minha testa continuasse, lisa, até a minha nuca.
Realmente a careca não me atrapalhou muito, pois ainda consegui ficar em segundo lugar. A Marina veio logo me dar um abraço quando saiu o resultado: "eu sabia, querido! Você pode até ter perdido o cabelo, mas esse corpão ninguém te tira!" E o maquiador amigo dela ainda completou: "É, Marina, você tem sorte de ter um homão desses em casa, viu... E não é por nada não, mas só agora que ele raspou a cabeça que eu fui reparar direito nesse corpão e nesse rosto. Parece que eles ficavam meio escondidos atrás daquela franja..." A Marina então deu um sorriso e um cafuné na minha careca: "Também tô achando, viu? Mas eu amo ele de todo jeito, né amor... Mesmo se ele preferir não deixar o cabelo crescer mais!" "E aí, Marcos, vai virar um careca por opção?" Dei mm sorriso e também passei a mão na cabeça... "Não sei, ainda não me acostumei com a sensação de não ter nada na cabeça pra pentear..." "Olha, uma coisa eu te digo: você ficou ainda mais gato!"

Continua?




Your Name
Web site designed and hosted by Channel Islands Internet © 2000-2016