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Banheiro by Luiz


Nonono

O Fábio sempre foi muito mais bonito que eu. Alto, musculoso, moreno â€" tudo o que qualquer namorado como eu poderia querer. Além de mais bonito, também era mais forte â€" apesar de me cuidar e ir religiosamente à academia, o Fábio era mais encorpado, fazia mais tipo, e era um pouco mais alto também. Por isso me surpreendeu quando nos conhecemos e ele logo se declarou passivo. Desde a primeira vez que tínhamos ficado juntos aquilo me excitava sobremaneira: saber que eu, apesar de fisicamente mais fraco, era o macho alfa do relacionamento, quem dava as cartas, quem era o dominante na cama.
E dominante mesmo: eu sempre tinha percebido uma certa servidão do Fábio em relação a mim, mesmo quando não estávamos na cama. Era ele quem sempre ligava depois das brigas, ele que se preocupava se estava me divertindo nas festas, ele que me perguntava o que queria fazer no final de semana. Aquele paradoxo â€" o homem forte e bonito que se deixava dominar por outro mais fraco e não tão bonito assim â€" era o que mais me atraia no Fábio.
Não bastando ser o mais bonito, ele também era o mais vaidoso do relacionamento. Eu sempre me preocupei com a aparência, mas o Fábio ia mais longe â€" principalmente em relação ao cabelo. Onde quer que se via um espelho lá estava o Fábio ajeitando a franja, penteando, passando a mão distraído. Era o grande xodó dele, e ele sempre falava o quanto detestava ter que cortá-lo. Mesmo quando teve que prestar serviço militar â€" como sempre fora forte, obvio que havia sido convocado â€" o Fábio teve sorte e não precisou raspar a cabeça: o corte com máquina era apenas na parte de trás e dos lados, e a parte de cima tinha sido cortada curto, mas com tesoura. Ele sempre repetia o quanto aquilo tinha sido um alívio para ele: não ter que passar máquina na parte de cima, coisa que nunca tinha feito e nunca pretendia fazer na vida, ele dizia. Suspeitava que o medo de ter o cabelo raspado era um dos motivos pelo qual ele nunca havia feito vestibular para uma faculdade presencial â€" preferiu fazer um curso à distância.
Eu também sempre tive o cabelo grande, mas não podia dizer que era tão bonito como o do Fábio. Enquanto o dele era escuro e encorpado, o meu era acastanhado e com tendência a encaracolar, de modo que nunca pude deixar ele tão grande quanto o do Fábio, e sempre o usei num corte mais conservador. Na verdade, quando tinha passado no vestibular cheguei a ter a cabeça raspada na #0, mas não gostei muito do resultado e acabei deixando crescer de novo.
O engraçado é que pelas fotos do Fábio eu podia ver que ele tinha um perfil ótimo para usar cabelo curto. As fotos da época em que serviu mostravam que a cabeça dele tinha o formato ideal, bem redondo, e que o cabelo era bem cheio e sem falhas. Sempre tive curiosidade em ver o Fábio com o cabelo curto, até mesmo raspado como eu e tantos homens já tinham usado na vida, mas a vaidade dele me dizia que provavelmente eu nunca teria aquela oportunidade. Para completar, não havia calvos na família do Fábio, o que era indicativo de que nem naturalmente ele perderia o cabelo algum dia.
O problema é que à medida que nosso relacionamento foi evoluindo aquela ideia começou a me deixar obcecado. Da ideia de vê-lo com o cabelo mais curto fui evoluindo para uma obsessão em levá-lo a raspar a cabeça toda com máquina, ao menos uma vez. Eu tinha que arranjar um jeito de fazer o Fábio raspar o cabelo, mas como? Comecei a reparar em outros caras com cabelo raspado, e fui aos poucos me interessando cada vez mais em ver o Fábio com o mesmo visual. O tempo passava e meu desejo só aumentava, e nas minhas fantasias eu podia me imaginar claramente com a máquina na mão, tosando sem dó o cabelo bonito e liso dele, as mechas macias sob os meus pés. No início imaginava um corte com máquina comum, talvez na #3 ou na #2, mas a medida que o tempo passava eu imaginava o cabelo dele cada vez mais curto no final. Comecei a pesquisar vídeos de caras raspando a cabeça em várias situações, no barbeiro, em casa com o parceiro ou parceira, sozinhos no banheiro, e imaginava o Fábio vivendo cada uma daquelas situações... Por fim a máquina só já não me satisfazia, e comecei a imaginar o Fábio completamente careca, a cabeça lisa brilhando sob a luz, a gilete ainda molhada e suja de espuma sobre a pia com os restos dos toquinhos do cabelo dele.
Meu desejo só crescia, mas não podia acreditar que o Fábio um dia iria concordar com aquilo sob nenhuma hipótese. Se ele morria de medo até de raspar com máquina, imagina se concordaria em raspar na navalha, virar um careca por opção. Acabei chegando a uma conclusão: o melhor seria terminarmos tudo o quanto antes, para o bem de nos dois. Não podia mais conviver com aquilo dentro de mim, e não podia forçar o Fábio a fazer uma coisa tão drástica contra a própria vontade.
No primeiro final de semana após minha decisão saímos para jantar num lugar bem reservado. Quando me preparava para comunicar minha decisão, o Fábio me surpreendeu, tirando uma caixa do bolso e me pedindo em casamento.
Por um momento fiquei sem palavras. Quando finalmente consegui falar, acabei dizendo a verdade: que achava melhor, para o bem de nós dois, que minha resposta fosse não.
- Como assim para o bem de nós dois? Eu te amo, quero ficar com você para o resto da minha vida... Pensei que você me amava também!
- Fábio, eu também pensava que te amava, mas já não tenho certeza se é bem isso que sinto... Tenho certas necessidades, certas vontades que não sei se você poderia suprir, e que não sei se seria justo te pedir para suprir, porque é uma coisa muito pessoal.
- Como assim, necessidades? Por que você nunca falou disso antes? Eu amo você, faria qualquer coisa para ficar com você, e você sabe disso! Você pode se abrir comigo e dizer o que quiser!
- Não fale bobagem, é claro que certas coisas as pessoas não estão preparadas para fazer... E nem é certo exigir que elas façam. Deveria te amar do jeito que você é, mas não sei se posso.
O Fábio olhou nos meus olhos e disse.
- Roberto, você tem que se abrir comigo. Por favor. Você sabe que faria qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, por você. É alguma fantasia, algum fetiche? Não há nada nesse mundo que não faria com você na cama, Roberto. Eu te amo, cara, e você saber disso!
Olhei para o Fábio. O cabelo dele, antes tão bem penteado, agora tinha saído um pouco do lugar com os gestos que ele fazia com a cabeça quando estava nervoso. Mesmo assim ele não podia estar mais lindo: uma mecha escura estava meio caída na testa, e eu podia ver o reflexo das luzes do restaurante nos fios impecavelmente tratados.
- Queria que você raspasse o cabelo.
Por um momento o Fábio continuou olhando pra mim, como se eu não tivesse dito nada. Pareceu levar uns bons segundo para ele enfim tomar coragem de dizer alguma coisa.
- Raspar? Meu cabelo? Como assim, raspar meu cabelo?
Em uma outra situação daria até vontade de rir do aturdimento dele, mas eu sabia que a situação demandava seriedade.
- Raspando, ué. Com máquina. Como todo mundo raspa.
Ele afastou o rosto, tirando a mecha da testa.
- Você só pode estar brincando, Roberto... De onde você tirou isso, raspar meu cabelo? Você não gosta do jeito que ele está, é isso? Quer que eu corte mais curto, mude o visual?
- Não é isso, Fábio... Não tem nada de errado com o seu cabelo. Pelo contrário: continua bonito como sempre. Mesmo assim o que eu quero é que você raspe ele todo. Careca. Passar a máquina zero e a gilete também. Quero te ver completamente careca, com a cabeça lisinha, como se nunca tivesse nascido um fio de cabelo na sua cabeça.
O Fábio continuou atônito. Depois ele me olhou por um tempo e, aos poucos, começou a rir, a gargalhar, balançando a cabeça enquanto tirava o cabelo da testa novamente com as mãos.
- Cara, essa foi boa! Você só pode estar zoando, né? Nunca ouvi uma loucura maior que essa, raspar o cabelo e ainda passar navalha depois...
Mas ele parou de rir logo que percebeu minha cara impassível. Foi quando repeti, olhando nos olhos dele.
- Não é brincadeira. Se você quer mesmo ficar comigo, casar comigo, o que for, vai ter que ser assim, raspando o cabelo todo, com navalha e tudo. Ficar careca, sem um fio de cabelo para contar a história. É isso que eu preciso, mas eu sei que não posso exigir de você. E por isso acho que precisamos terminar nosso caminho aqui.
Quando acabei de dizer isso fiz menção de me levantar, mas o Fábio segurou minha mão, agora com uma cara de puro desespero.
- De onde você foi tirar essa ideia, Roberto? Você sabe que eu nunca raspei a cabeça na vida, nem com máquina nem nada, agora me pede para raspar meu cabelo todo, com navalha e tudo... Você só pode estar louco! Como eu poderia fazer uma coisa dessas, ficar completamente careca, de uma hora pra outra... As pessoas iam achar que fiquei doido!
Eu podia ver o medo, o desespero, a incredulidade nos olhos do Fábio. Por um momento tive muita pena dele. Eu sabia que não era justo, mas era o que precisava ser feito.
- E é justamente por isso que nós precisamos terminar, Fábio. Você tem um cabelo perfeito, cara, e eu sei que seria uma loucura raspar ele todo, ficar careca por pura opção. Mas é isso que eu preciso, é isso que eu sonho 24 horas por dia: ver você careca, ver esse cabelo jogado fora, na lata de lixo. E eu sei que não posso exigir isso de você, não é justo com você, por isso é melhor pararmos essa conversa por aqui.
Nesse momento me levantei, paguei a conta e deixei o restaurante. Da janela pude ver o Fábio com as mãos na cabeça, os cabelos presos entre os dedos, enquanto olhava as alianças na mesa do restaurante.
O final de semana terminou, a semana passou e não tive mais notícias do Fábio. No sábado seguinte, no entanto, ele me mandou uma mensagem, perguntando se podíamos nos encontrar, pois segundo ele precisávamos conversar. Marcamos um horário no mesmo restaurante, para aquela mesma noite.
Quando cheguei o Fábio já estava esperando. Podia ver pela cara dele o quanto ele estava nervoso; as olheiras fundas me diziam que ele tinha ficado várias noites sem dormir. Mas me recebeu com um sorriso e pediu para que eu sentasse.
- Queria saber como estão as coisas, como você tem passado...
- Fábio, acho melhor não termos mais esse tipo de conversa... Para o nosso bem. Pensei que você tinha me chamado para acertarmos as coisas, trouxe suas roupas, estão no carro e tudo o mais... Espero que você tenha trazido as minhas também, como tínhamos combinado...
O Fábio me interrompeu e pegou na minha mão.
- Eu não trouxe nada. Eu só queria saber se você não tinha mudado de ideia, olha, ainda estou com o anel aqui no bolso...
Tirei as mãos da mesa.
- Não, Fábio. Me desculpe, mas não mudei de ideia, nem acho que consigo mudar. Me desculpe, simplesmente não posso, não consigo... É mais forte que eu.
O Fábio abaixou a cabeça, de novo segurando o cabelo entre os dedos. Não podia suportar aquilo, ver ele daquele jeito.
- Olha, eu te entendo, Fábio. Eu te entendo demais. Se fosse comigo, se alguém me pedisse uma coisa dessas... Acho que eu não faria. Não é justo. É uma fixação minha, não sua. Você não tem culpa de nada, entende? Olha, acho melhor eu ir embora...
Quando já ia me levantando, o Fábio segurou novamente minha mão.
- Eu raspo o cabelo.
Por um momento, eu fiquei paralisado. Me virei e olhei para o Fábio. Ele estava visivelmente nervoso, mas repetiu a frase no mesmo tom.
- Eu raspo o cabelo. Do jeito que você quer. Com gilete e tudo. Fico totalmente careca, com a cabeça lisa, do jeito que você quer.
Balancei a cabeça, tentando me desvencilhar dele.
- Fábio, você não sabe o que está dizendo...
- É claro que sei! Você quer me ver careca, e eu topo ficar careca. Eu topo raspar meu cabelo, todinho, se é isso que você quer que eu faça!
- Você mesmo disse, você nunca teve cabelo curto, nunca nem raspou com máquina na vida... Você não sabe como é ficar completamente careca, de verdade, entende? Você não saberia lidar com isso, seria uma loucura muito grande...
- É claro que saberia! Na verdade é só nisso que penso desde que conversamos semana passada... Já até pesquisei na internet a respeito... Realmente não é tão incomum hoje em dia ver algum cara com cabeça raspada, está ficando cada vez mais normal... Podemos ir num barbeiro agora mesmo, se você quiser...
- Não, Fábio. Não é simples assim. Ninguém com o cabelo bonito igual a você de repente aparece com a cabeça toda raspada que nem eu quero que você faça, ainda mais assim, de uma hora para a outra. Ninguém acorda com um monte de cabelo bonito, liso, invejável que nem você tem e decide ficar careca, passando gilete e tudo, cabeça lisinha e brilhando. Ainda mais você, vaidoso como é... Todo mundo ia estranhar, todo mundo ia comentar, não ia ser nem um pouco fácil lidar com essa situação!
- Ninguém exceto eu. Eu estou disposto a fazer isso. Nesse momento, se você quiser. Sou vaidoso sim, mas posso lidar com isso, inventar uma desculpa, sei lá... E no final das contas, cabelo cresce...
Naquele ponto fui eu quem balancei a cabeça, enquanto dizia, olhando nos olhos dele.
- Você não entendeu, Fábio. Não vai ser uma mudança temporária. O que eu quero é definitivo. Quero ver você careca, e quero que você permaneça assim, pelo tempo em que estivermos juntos. Quero te ver com a cabeça sempre raspada, lisa, sem sombra nenhuma de cabelo, e saber que ele nunca mais vai ter oportunidade de crescer mais do que os poucos milímetros que as suas raspadas diárias irão permitir.
O Fábio por um momento não falou nada; apenas me encarou, boquiaberto. O silencio pairou pela mesa, e eu já tinha me virado em direção a porta quando ouvi ele dizendo:
- Espera.
Congelei. O Fábio então esperou mais um momento, que para mim pareceu uma eternidade, para dizer:
- Tudo bem. Eu topo.
Virei e o encarei, ainda distante da mesa. O Fábio então se levantou, veio até mim e me olhou nos olhos, enquanto dizia.
- Eu não sei de onde você tirou essa ideia absurda, maluca, até um pouco cruel, eu diria, mas eu topo. O fato é que eu não posso viver sem você, Roberto, e se para ter você do meu lado para o resto da vida eu tiver que permanecer carequinha, como você tanto quer, assim eu permanecerei então.
Olhei nos olhos dele e falei:
- Espero que você não esteja brincando, porque eu não estou.
- É claro que não. Nunca falei mais sério nessa vida.
- Então pague a conta e vem comigo. Tem de ser agora ou nunca.
O Fábio ainda hesitou um instante. Então se virou, pagou a conta e veio em minha direção.
Fomos direto para o meu apartamento. Lá chegando, pedi para o Fábio tirar a roupa toda e me esperar na sala, enquanto arrumava as coisas no banheiro. Peguei uma cadeira e pus de frente para o espelho, enquanto separava também a máquina que usava para raspar os pelos da barba e do corpo, meu tubo de creme de barbear e uma gilete nova.
Tirei a minha roupa toda também e fui para a porta chamar o Fábio. Ele já estava do jeito que tinha mandado ele ficar; completamente nu. Eu podia ver cada curva dos músculos fortes dele, o peito um pouco mais cabeludo que o meu, a barba por fazer, e o cabelo... O cabelo impecável, lindo, brilhando sob a luz forte da sala.
O Fábio veio, passou por mim direto e fez menção de se sentar na cadeira. Mas antes que ele se acomodasse, dei o aviso:
- A cadeira não é para você.
O Fábio pareceu surpreso, e se pôs de pé, olhando para mim. Eu então me sentei na cadeira, a máquina já ligada na tomada em uma das mãos, e fiz um gesto para ele:
- Quero você ajoelhado, de frente para mim.
Por um momento, o Fábio não mexeu o corpo, mas vi que o pênis dele deu uma leve levantada. Não podia acreditar naquilo, que o Fábio podia se excitar numa situação como aquela, que deveria ser tão traumática para ele. Será que não seria só eu quem iria se divertir naquela noite?
Ele então veio em minha direção e se ajoelhou de frente para mim, de frente para o meu pênis, que já começava a se excitar também. Olhando nos olhos dele, falei.
- Agora eu quero que você peça.
Ele me olhou meio sem entender.
- Pedir o quê?
- Quero que você me peça para fazer o que viemos fazer aqui hoje.
Por um momento ele não fez nada, apenas olhou nos meus olhos. Então depois, ainda olhando para mim, disse com a voz um tanto fraca.
- Roberto, eu quero que você raspe meu cabelo.
Olhei para ele. Meu pênis agora estava completamente ereto.
- De novo, mais alto e olhando para mim.
Agora eu podia notar que ele estava um pouco incomodado, piscou duas vezes antes de repetir, dessa vez mais alto.
- Roberto, que eu quero que você raspe meu cabelo. Por favor.
Tive de me controlar para não gozar ali mesmo, antes de tudo começar. Mas mantive o controle e continuei.
- Quero que você diga como você quer que eu faça isso, e como você quer ficar no final.
Mais uma vez a hesitação, dessa vez mais longa, mais profunda. Então ele falou, a voz clara escondendo o nervosismo que eu sabia que ele deveria estava sentindo.
- Primeiro quero que você raspe meu cabelo todo na máquina zero, o mais curto que você conseguir. Depois eu quero que você raspe tudo o que ainda tiver sobrado com gilete, até minha cabeça ficar lisa, sem nenhum fio para contar história. Quero que você me deixe completamente careca, o mais careca que for possível, como se eu nunca tivesse tido um fio de cabelo na cabeça em toda minha vida.
- E depois?
- E depois não vai ter volta. É assim que eu serei pro resto da vida. Careca. O seu careca.
Não pude mais aguentar. Com uma das mãos abaixei a cabeça do Fábio até o rosto dele encostar no meu pênis, liguei a máquina e comecei a raspar o cabelo dele pela parte de trás, na região da nuca. Enquanto ia raspando eu ia esfregando o rosto do Fábio no meu pênis, virando a cabeça dele de um lado para outro para que a máquina fosse alcançando cada parte da cabeça dele.
O Fábio não pode resistir e começou a beijar e lamber meu pênis, que agora latejava de tão duro. Quando finalmente acabei de raspar a parte de trás do cabelo dele e fiz uma parada com a máquina para começar a raspar dos lados, ele não aguentou e pôs meu pênis todo na boca, chupando com vontade.
Tive que me segurar muito, mas muito mesmo para não gozar. Segurei a cabeça dele pelos cabelos ainda longos do topo e, sem mais demora, comecei a raspar as laterais, enquanto ele chupava meu pau com mais e mais vontade.
Depois que já tinha raspado a parte de trás e os dois lados da cabeça dele, havia chegado o grande momento. Só havia agora o cabelo do topo da cabeça do Fábio, comprido, farto e bonito, comparado com as laterais e a parte de trás já quase carecas, raspadas rentes na máquina #0.
Sem mais demora posicionei a máquina na testa dele, guiando os dentes aos poucos até a linha de crescimento. O Fábio agora chupava meu pênis com vontade, e vi que o dele estava ereto também. Antes de começar a raspar o topo da cabeça dele, pedi.
- Agora eu quero que você olhe bem nos meus olhos, mas continue com meu pau na boca.
O Fábio então me olhou nos olhos, do jeito que eu tinha falado. Foi nesse momento que comecei a passar a máquina no topo da cabeça dele, uma longa passada que foi da testa até quase no redemoinho. E foi nesse momento que não aguentei e gozei na boca dele.
Foi o orgasmo mais profundo que já tinha tido na vida. Por um momento não consegui mais continuar raspando a cabeça do Fábio e fiquei imóvel, sentindo cada pulso do meu pênis encher a boca do Fábio com meu esperma.
Ainda olhando pra mim ele continuou chupando meu pênis com vontade, engolindo cada gota de porra, e como sempre fazia, não desperdiçando nada. Eu sabia o quanto ele gostava daquilo para deixar nem que fosse um pouco escapar. Ele chupava e engolia tudo, sugando meu pênis para que não sobrasse uma gotinha sequer para trás.
Me recompondo e voltando a empunhar a máquina, sem dó fui raspando todo o topo da cabeça dele, dando longas passadas com a máquina, sem deixar nem um fio comprido para trás. Quando já estava tudo muito bem raspado e meu pênis já tinha ficado flácido novamente, aproveitei que o Fábio tinha parado de chupar e levantei a cabeça dele, segurando pelo queixo, virando-a de um alado para outro e guiando a máquina para alguns lugares que ainda não tinha raspado direito.
Finalmente a primeira etapa tinha acabado. Olhando o resultado vi que não podia ser melhor. O Fábio continuava lindo, mas uma beleza diferente, mais crua, mais viril. Como tinha previsto a cabeça dele tinha um formato perfeito para ser raspada, bem redonda, sem cicatrizes nem falhas. Meu pau começou a endurecer de novo.
- Ã"timo. Agora vamos para a fase dois.
Com um gesto me pus de pé e fui em direção ao chuveiro. Liguei a ducha na água mais quente possível e fiz um gesto para o Fábio.
- Venha aqui, ainda ajoelhado.
Ele veio se arrastando pelos joelhos até ficar ao lado da água que caia.
- Ponha a cabeça na água, mas sem tocá-la.
Ele fez o que eu mandei. Vi como a pele do couro cabeludo dele começou a ficar vermelha devido à alta temperatura da água.
- Pode tirar e voltar para onde veio.
Enquanto ele voltava para perto da cadeira desliguei o chuveiro e me sentei novamente, estendendo a mão e pegando o tubo de espuma de barbear. Com a outra peguei uma toalha e pus ao redor dos ombros dele, para conter a água que escorria.
Sacudi o tubo e comecei a espremer a espuma no topo da cabeça dele. A cena chegava a ser engraçada, parecia que eu estava colocando glacê num bolo. Quando já havia uma boa quantidade, larguei o tubo no chão e comecei a espalhar a espuma. Que delicia a sensação dos toquinhos do cabelo do Fábio contra a pele macia das minhas mãos! Não havia sobrado nada da maciez dos fios longos que até agora há pouco estiveram ali: os toquinhos eram grossos e duros, como uma lixa. Mas até aquilo seria história dali a apenas alguns instantes...
Pegando a lâmina no balcão, posicionei-a no topo da cabeça do Fábio e dei uma longa raspada, até atingir a testa, no sentido do crescimento do cabelo dele. Mesmo sendo uma gilete de ótima qualidade, as lâminas deslizavam com esforço, dada a enorme quantidade de cabelo que o Fábio tinha. Enquanto ia passando a gilete uma segunda vez, disse:
- Os únicos tipos de pelo que você vai poder ter no rosto a partir de hoje serão sua barba, suas sobrancelhas e seus cílios. Seu cabelo eu não quero nem lembrar que já existiu um dia. Você vai garantir que sua cabeça esteja sempre a mais lisa possível, raspando no mínimo uma vez ao dia com lâmina, ou do jeito que preferir. Entendido?
O Fábio pareceu hesitar um segundo, mas enfim respondeu.
- Ok.
- Diga "entendido".
Ele soltou um meio resmungo antes de responder.
- Entendido.
Enquanto isso já tinha raspado toda a parte de cima da cabeça do Fábio, e abaixei uma das orelhas dele enquanto começava a raspar uma das laterais.
- Você se lembra daquela história que me contou sobre o quartel, quando o sargento inspecionava o rosto de vocês todos os dias de manhã com um pedaço de algodão, para checar se vocês tinham feito a barba e o rosto estava bem lisinho? Pois a partir de hoje eu vou fazer o mesmo, mas passando o algodão na sua cabeça, cada pedacinho dela, logo depois que você raspar de manhã, para checar se está tudo completamente liso, como combinado. Entendido?
- Entendido.
- Ã"timo, porque se não estiver, será um mês sem sexo.
O Fábio arregalou um pouco os olhos, mas balançou a cabeça, assentindo.
- Você dirá para todos que perguntarem sobre sua mudança de visual que essa foi uma decisão sua, e somente sua. Que há muito tempo você vinha pensando em raspar a cabeça, e que enfim resolveu tomar coragem. Você vai dizer que foi à um barbeiro, sem que eu soubesse, e pediu para que ele raspasse seu cabelo na máquina zero, mas que isso não te deixou satisfeito. Você vai dizer que chegando em casa resolveu terminar o serviço e resolveu você mesmo passar a gilete no que tinha sobrado, para ficar completamente careca. Entendido?
- Entendido.
Nesse ponto meu pau já estava começando a ficar ereto novamente. Abaixando a outra orelha, fui raspando a outra lateral da cabeça do Fábio enquanto continuava nossa conversa.
- Você vai dizer para todo mundo que adorou o novo visual, e que resolveu adotá-lo de vez, definitivamente. Vai dizer que nunca mais quer ter cabelo na vida, e que a partir de agora vai raspar a cabeça com lâmina todos os dias, para manter ela sempre a mais lisa possível, e por opção sua e somente sua. A partir de agora você será e permanecerá sempre careca, pro resto da sua vida, ou enquanto estiver comigo. Entendido?
O Fábio dessa vez deu uma longa pausa antes de responder novamente:
- Entendido.
- Agora vire de costas para eu poder raspar a parte de trás.
Ainda ajoelhado, o Fábio se virou para que eu pudesse raspar a cabeça dele na região da nuca. Abaixando a cabeça dele com uma das mãos e sentindo a pele dele já quase lisa no topo, voltei a passar a gilete ainda no sentido do crescimento do cabelo. Depois que já havia acabado de raspar toda a parte de trás da cabeça do Fábio, peguei o tubo de barbear novamente e entreguei para ele.
- Agora é a sua vez. Como a responsabilidade de se manter careca daqui em diante será sua, você vai começar a praticar agora, passando mais um pouco de espuma de barbear na cabeça e raspando o que ainda sobrou do seu cabelo no sentido contrário ao que ele cresce, para deixar a pele bem lisa. Você viu algum vídeo onde algum cara faz isso?
O Fábio confirmou, balançando a cabeça enquanto pegava o tubo na minha mão.
- Ã"timo. Então você sabe como é o procedimento, certo? É só se guiar passando a mão na cabeça e sentindo onde ainda está áspero para poder passar a gilete nos lugares certos... Eu vou ficar observando e, quando você achar que está pronto, vou conferir se está tudo lisinho mesmo. Pode se levantar e usar o espelho para ajudar.
O Fábio então se pôs de pé de frente para o espelho. Eu puxei a cadeira para o lado e me sentei para assistir àquele espetáculo.
Espremendo um pouco de espuma em uma das mãos, o Fábio começou a espalhá-la pela cabeça, atento ao próprio reflexo, sem olhar para mim. Depois de espalhar em todas as direções, pegou a gilete na bancada e, sem hesitar, posicionou as lâminas no meio da testa e deu a primeira passada, indo até o meio da cabeça.
Só o barulho dos toquinhos minúsculos do cabelo dele sendo raspados pelas lâminas já foi suficiente para fazer o meu pau latejar de novo. Pude ver a primeira faixa de pele completamente lisa da cabeça dele brilhar por um momento sob a luz do banheiro, mas logo em seguida lá estava ele de novo, dando a segunda passada, e a terceira, e a quarta. Rapidamente a espuma foi dando lugar à pele lisa da cabeça dele... era inacreditável pensar que até alguns minutos atrás era aquela mesma cabeça que estava coberta por todo aquele cabelo liso e saldável que agora ele pisava com os pés descalços. Aquele cabelo todo agora era história... Aquele outro Fábio cabeludo também. Parecia um outro homem aquele que agora segurava a gilete com tanta firmeza enquanto raspava a própria cabeça, concentrado enquanto dava raspada atrás de raspada.
Agora o Fábio segurava uma das orelhas com a mão livre enquanto a outra ia raspando a lateral da cabeça. Logo depois da segunda lateral finalmente foi a vez da parte de trás da cabeça dele, começando da nuca. O Fábio dava passadas longas e passava a mão livre nos lugares onde a lâmina havia raspado, sentido qualquer aspereza para logo depois passar a gilete de novo. Um serviço de primeira para um marinheiro de primeira viagem.
Depois de terminada a parte de trás, o Fábio passou a mão livre mais uma vez por toda a cabeça, sentindo cada pedacinho de pele para garantir que não havia sobrado cabelo nenhum para trás. Passou a gilete mais uma vez em alguns lugares suspeitos e finalmente pareceu satisfeito com o resultado. Colocando a gilete de volta na bancada e pela primeira vez olhando para mim, declarou:
- Pronto. Acabei.
Fiz sinal para ele se ajoelhar de novo de frente para mim enquanto começava a minha inspeção.
Eu sabia que nunca mais ia esquecer aquela sensação, da primeira vez em que corri minhas mãos pela careca lisa do Fábio. Foi quase impossível segurar o gozo enquanto minhas mãos deslizavam pela pele macia e lisa da cabeça dele. Até naquilo o Fábio era sortudo: o formato era perfeito, uma esfera quase 100% redonda, sem nenhuma marca, nenhum osso fora do lugar, nenhuma cicatriz. O cabelo dele, por ser preto e grosso, tinha deixado uma sombra ligeiramente escura por baixo da pele, mas eu sabia que aquilo ia diminuir a medida que a pele fosse se bronzeando até chegar no mesmo tom do rosto.... Tirando isso, realmente o resultado tinha ficado ótimo: uma careca perfeita.
- Ã"timo... Um trabalho de primeira esse seu. Muito melhor do que eu imaginava que ficaria... Ainda mais para um novato. Agora, hora do banho.
O Fábio então fez menção de se levantar, mas eu o impedi com um toque no ombro.
- Ainda não. Quero você ajoelhado no box.
O Fábio pareceu um pouco surpreso, mas como antes, não disse nada, e foi de joelhos para o box. Do lado de fora, liguei a água no modo gelado.
- Pode lavar sua cabeça. A água está gelada mas é melhor assim, para ajudar a fechar os poros.
Ele obedientemente colocou a cabeça sob o chuveiro e começou a retirar os restos de espuma de barbear e toquinhos soltos que tinham ficado da raspagem. Quando se deu por satisfeito, tirou a cabeça e me olhou, ainda ajoelhado.
Que cena maravilhosa, a cabeça agora lisa do Fábio coberta de pequenas gotas de água, que aos poucos iam escorrendo pelo rosto dele, já que não tinham mais nenhuma resistência pelo caminho. Eu tinha que aproveitar aquilo um pouco mais.
- Agora é minha vez. Pode se levantar.
Virando o chuveiro para o modo quente, entrei no chuveiro também.
- Hora do banho de verdade, para nós dois.
Peguei o sabonete e comecei a me ensaboar, enquanto o Fábio ia molhando o resto do corpo na água quente. Quando acabei passei o sabonete para ele, enquanto dizia:
- Não esquece da careca. O xampu você pode passar para mim, porque não vai precisar.
Por um momento ele me olhou no fundo dos olhos, mas obedeceu, me entregando o xampu enquanto começava a ensaboar o corpo. Quando chegou a cabeça ele ainda olhou para mim de relance enquanto fazia espuma com as mãos e começou a ensaboar a cabeça generosamente, da mesma forma que tinha ensaboado o resto do corpo.
Fiz questão de retribuir o olhar dele enquanto comentava:
- Isso... Careca bem ensaboada, como deve ser. A pele da sua cabeça a partir de agora será só uma extensão do rosto, e deve ser tratada como tal. Agora hora de enxaguar.
Esperei o Fábio terminar e fiquei observando aquela cena. Só então me dei conta de quão incrivelmente sortudo eu era por estar vivendo aquilo tudo, por ter um homem tão perfeito na minha vida.
Puxei o Fábio pela mão e o beijei como nunca tinha beijado antes, indo fundo, cada vez mais fundo na boca dele, uma mão procurando aquela bunda maravilhosa, a outra acariciando a nuca, a lateral da careca dele, tão maravilhosamente lisa, tão maravilhosamente perfeita. Depois de um bom tempo naquilo, peguei uma camisinha do lado de fora do box e entreguei para ele, enquanto dizia: "hora de nos divertirmos com seu visual novo."
É claro que o Fábio já sabia o que aquilo significava. Sem hesitar ficou de joelhos para colocar a camisinha em mim. se pondo de pé novamente, virou de frente para o chuveiro e colocou as mãos na parede, me esperando.
Aquela era provavelmente a cena mais erótica que já havia presenciado na vida: o Fábio, aquele homem enorme, musculoso, com a cabeça recém raspada, a careca lisa sob o jato forte do chuveiro, pacientemente esperando por mim, para que eu fizesse o que quisesse. Claro que não podia mais esperar, e fui logo dando um jeito de enfiar meu pau naquela bunda maravilhosa.
Nunca fodi o Fábio com tanta vontade como naquela noite. Confesso que fui até um pouco rude, mas não consegui me controlar diante da situação. Só ver as gotas d’água escorrendo na superfície lisa que agora era a cabeça do Fábio já foi suficiente para que eu tivesse o melhor orgasmo da minha vida. O Fábio também gozou, um pouco depois de mim, como sempre... Era como se ele se sentisse na obrigação de esperar que eu me satisfizesse primeiro, para depois chegar a vez dele.
Tirei a camisinha com cuidado, sem deixar minha porra escorrer, e chamei o Fábio para fora do box. Depois que tínhamos secado o corpo, disse para ele: "Enquanto seco o cabelo, quero que você varra e jogue o seu no lixo, que é o lugar dele."
Silenciosamente o Fábio fez o que tinha mandado. Quando terminou, ficou me observando pentear o cabelo pelo espelho, parecendo a espera de um novo comando. Por um momento fiquei pensando como seria estar na pele dele naquele momento: um cara que até minutos atrás tinha um cabelo lindo, maior e mais bonito que o meu, agora completamente careca, observando pacientemente o algoz cuidar do que até pouco tempo atrás ele também tinha.
Quando acabei, dei sinal para ele se aproximar.
- Ã"timo, agora é a vez de cuidarmos dessa sua careca. Pode se ajoelhar, de frente para mim.
O Fábio obedeceu, pacientemente se ajoelhando e esperando que eu me sentasse na cadeira de frente pra ele. Foi o que eu fiz, depois de pegar a camisinha usada na pia.
Calmamente desamarrei o nó e pedi para ele me olhar bem nos olhos. Pelo jeito que ele obedeceu, olhando a camisinha na minha mão, eu tinha certeza que ele já sabia o que ia acontecer.
Derramei o esperma lentamente na careca do Fábio, tomando o cuidado para não escorrer muito. Depois de esvaziar a camisinha, comecei a massagear a cabeça dele, sentindo a pele lisa correr pelas minhas mãos, até o esperma começar a secar. Logo em seguida, dei uma lambida bem no topo da cabeça dele e me dei por satisfeito.
- Pronto, trabalho concluído. Não sei se serve de consolo, mas você agora é o cara mais tesudo que já vi na minha vida.
Abaixei um pouco e beijei a boca dele, ainda sentindo a nuca lisa dele nas mãos.
Quando nos afastamos ele riu, enquanto passava a mão na careca.
- Era tudo que eu precisava ouvir.

Continua?



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