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Trato é trato! by Cafom
— vai, fala logo!
— não, eu que perguntei primeiro, então você que tem que falar!
— ah, não tem nada disso! Aliás se foi você que perguntou, é porque já tinha alguém em mente…
— tá, tá bom… eu falo, mas aí você fala o seu… e não vai ficar com ciúmes, hein! É só brincadeira!
— hum…
— Charlize Theron!
— quem?!
— essa aqui ó.
— ah! Nossa, ela é linda mesmo! Posso falar ela também? Ha ha ha!
— não! Fala o seu, mas se a gente topar com ela por aí, podemos propor um ménage, hahaha!
— besta! Tá, então… o meu é o The Rock…
— nossa, Mari…
— o que?
— você tem um gosto bem variado, hein? Ou, eu não faço o seu tipo?!
— claro que faz!
— ele é grandão, todo musculoso e careca!
— ah, e essa sua aí? Cabelo curto, loira, olhos azuis?
— é, mas você tá bem mais próxima da Charlize Theron do que eu tô do The Rock.
— sei…
— o que?
— não sabia que você gostava de mulheres com cabelo curto.
— ah, não sei… Ela fica bem sexy, não?
— ah, é?! E a Júlia?
— quem?
— a Júlia, Gustavo! Minha amiga!
— o que tem ela?
— ela tem o cabelo curto, ué? Não acha ela sexy também?
— ih, Mari… vai começar?!
— foi você que começou!
— e eu? Tenho que me preocupar com o vizinho careca do andar de baixo?
— nada a ver…
— ué, você também não disse que gostava de careca saradão…
— cê acha que eu ficaria bem de cabelo curto?
— você é linda de qualquer maneira, pô.
— ah, então você quer que eu corte o cabelo?
— quando foi que eu falei isso, Mari? Seu cabelo é lindo!
— mas você ia preferir ele curto.
— eu só falei que não existe maneira alguma de você não ficar linda!
— mas se eu cortar…
— o que?
— nada.
— ih, vai ficar cheia de enigma, é?
— você ia querer me ver de cabelo curto?
— meu bem, já falei-
— não, amor, sério. Você ia querer me ver com cabelo curto?
— olha… eu acho bonito, mas tem que ser uma coisa sua. Se algum dia você quiser cortar, eu vou apoiar, do mesmo jeito que se quiser deixar longo.
— ai, como é desconstruído esse namorado…
— pô, Mari, ha ha…
— vamos combinar então, se um dia eu cortar, aí você deixa eu raspar o seu!
— ah, carecão? Tipo o The Rock? Tá doida?
— é, mas um dia, sabe? Num futuro…
— ah, sim. Sei… combinado, então.
— ih, não tá acreditando não, é?
— te conheço, Mari! Você gosta mais do seu cabelo que de mim, não teria coragem de cortar nunca!
— ah, então vamos combinar! Já que você tá duvidando tanto… aperta aqui: no mesmo dia que eu cortar, você corta o seu!
— uhum, sei… combinado, então!
Depois desse dia, quase um ano se passou. Mari e Gustavo continuaram se relacionando muito bem, decidiram finalmente morar juntos e dividir as despesas. Eram um jovem casal, bonitos e bem sucedidos. Mari tinha cabelos castanhos claros, muito lisos e longos. Gustavo era alto e tinha cabelos curtos, do tamanho normal que os homens usam. Essa aposta acabou ficando esquecida para Gustavo, até que…
— mor, cheguei… — Gustavo não ouviu ninguém, havia chegado do escritório mais tarde que o usual e esperava que Mari estivesse em casa.
— Mari? Tá aí?
— tcharam!
— meu Deus!
— que foi?
— caramba, você não falou nada, falou?
— não! Foi surpresa! Gostou?
— meu bem! Você tá linda! Nossa combinou muito com você! Caramba, não tô acreditando! Sua mãe já viu?
— mandei foto pra ela quando saí do salão, ela também achou que combinou!
— nossa, quando acho que não teria você ficar ainda mais gata, você vai lá e prova o contrário. Deixa eu ver atrás…
— que bom que gostou, eu ainda tô me acostumando…
— Nossa, dá pra ver até a nuca! Você foi corajosa! Como foi isso?
— ah, eu tava pensando tinha um tempo, aí essa semana aproveitei que teria folga hoje a tarde e marquei salão.
— caramba, ainda tô incrédulo, amor!
— é, mas você tá lembrado né?
— como assim? Lembrado do que?
— ué, do nosso trato!
— que trato, Mari?
— Gu, você até apertou minha mão, a gente combinou que eu ia cortar o cabelo mas você ia deixar eu raspar o seu!
— meu Deus, amor! Nossa, eu nem lembrava disso, pô.
— é, mas trato é trato!
— ih, tá. Tá, você tem razão, mas vai ficar pra outro dia porque essa hora não tem nenhum barbeiro aberto.
— pois não seja por isso! Vem cá!
— ih, o que mais cê aprontou, garota?
— sua personal hairstylist!
— putz, cê comprou até maquininha! Não tô acreditando, hahaha! Quer me deixar careca mesmo?!
— vai, tira a roupa!
— nossa, mas assim? Não deixou nem eu me preparar psicologicamente?
— não, aqui é na base do choque psicológico. Vai, senta aí.
— nossa, que mandona!
— como que liga isso, gente?
— acho que é aqui, ó. Tem bateria?
— ah, ligou! Adeus, cabelitcho!
— ah, meu Deus!
— hahahaha! Que máximo!
— é, cê se diverte, né?
— pronto, vamos deixar assim, calvão de cria!
— nossa, amor, que coisa horrível! Raspa logo!
— ué, eu achei que fosse ficar lisinho!
— é, fica um pouco de cabelo, né?
— pronto, acho que acabou!
— nossa, que diferente! Passa a mão.
— ai, fica espetadinho, né? Você nunca tinha raspado antes?
— não, assim na zero, não. Acho que quando eu era criança eu lembro de ter passado a máquina mas ainda ficou cabelo. Nossa, a cabeça fica bem sensível…
— ah, ficou lindinho demais, meu carequinha!
— hum, tá vendo as coisas que eu faço por você?
— ficou até mais másculo. Só tem que tirar esses cabelinhos…
— não, mas esse é o mais curto, é a zero.
— espera aí, vou pegar a gilete.
— não, mor, espera aí, pô.
— mor, a gente combinou, ué! E outra, já tá aqui mesmo, em dois dias já tá assim de novo!
— cara, ainda bem que amanhã é sábado, eu ia morrer de vergonha de chegar assim no trabalho.
— vai, abaixa a cabeça.
— cuidado com essa navalha, hein!
— nossa! É difícil!
— ai, e dói viu!?
— que dor o quê, garoto. Eu depilo a perna toda semana!
— nossa, amanhã vou amanhecer cheio de ferida…
— vai não, tô fazendo com cuidado. Nossa! Fica muito lisinho, passa o dedo!
— ai, que estranho!
— é muito lisinho, diferente… parece quando eu depilo, gostosinho de passar a mão…