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1 - Crônicas de um brasileiro ávido by Alcibíades


Não revelarei a minha identidade, pois possuo um relacionamento estável e me expor ou entrar em contato com alguém iria de encontro às normas que estabeleci com o meu namorado. Usarei este perfil como uma forma de expressão dos meus desejos sexuais, a fim de deixá-lo exposto subliminarmente.

Essa série de postagens conterá as minhas únicas histórias ditas propriamente como autobiográficas, de resto deixarei à sua suposição. Se bem que o véu que separa a ficção da realidade é tão fino e flexível quanto celofane, já a sua resistência deve-se ao contrato que o autor e o leitor estabelecem entre si. Então, aceite este contrato.

Sou o clichê do fetiche com cabelo. Fui fascinado por cabelos desde pequeno, recordo-me que sempre gostei de ficar tocando nos cabelos das pessoas e não gostava que cortassem. Meus pais me forçavam a cortar o cabelo bem curto, geralmente na máquina 1 ou no corte 21 (a dois em cima e a um embaixo). Além dessa tensão, recordo-me de cenas que me marcaram muito quando criança. Assim como todo o brasileiro, vi Carolina Dieckmann raspar os cabelos em Laços de Família. Era 2005, eu tinha cinco anos e estava na sala de espera enquanto aguardava ser atendido para um check up no hospital. Eu não conseguia explicar, mas aquela cena, por mais que tenha um viés triste, me deixou hipnotizado.

Recordo-me de que, desde então, as imagens de pessoas tendo os cabelos cortados passaram a ser do meu interesse, mesmo que ainda na inocência infantil. Fiquei em choque ao Tommy Jarvis cortar todo o seu cabelo para derrotar Jason em Sexta-Feira 13 parte 4. Wake Me Up When September Ends, de Green Day, passou a ser a minha música favorita após ver o clipe na MTV (ou foi no Boomerang?). A forma que os rapazes se comportavam no videoclipe enquanto tinham os seus cabelos raspados de forma tão frívola mexiam em mim de uma forma que eu não conseguia entender.

Contudo, eu ainda não gostava de cortar o meu cabelo. Eu o queria ver crescer, senti-lo crescer, fazer uma franjinha que nem Troy Bolton - apesar de ser impossível, já que meu cabelo era algo entre crespo e ondulado.

As coisas começaram a mudar no início da minha adolescência. Aos 11, passei a ver vídeos de mulheres cortando o cabelo escondido no computador e, estranhamente, aquilo me excitava de verdade. Não demorou muito para que eu percebesse que ver vídeos de homens raspando a cabeça me deixavam mais duro ainda. Eu não entendia o que era aquilo, uma vez que fui criado na igreja, então fui envolto por uma bolha que não me permitiu conhecer o sexo de forma precoce.

Em uma noite enquanto eu lutava com o meu pacote de dados móveis, consegui carregar um vídeo no Youtube pelo meu celular. Eu estava deitado de barriga para baixo, enrijecido contra o colchão e olhos absorvidos sobre a tela. O vídeo tinha como título How 2 Shave Your Head NAKED! e era exageradamente amarelo. O homem era gostoso, parrudo e tão masculino. Ele começou raspando dos lados, em determinado momento, passou a máquina lentamente enquanto revelava a sua cabeça pelada. Raspou os meios enquanto forçava aquele olhar semicerrado o qual uma pessoa que quer ser encarada como irresistível faz. E ele não precisava fazer aquele olhar, ele era irresistível. Eu queria que ele saísse da tela, viesse ao meu quarto e fizesse o mesmo comigo. Eu queria ser possuído por ele e obrigado a raspar os meus cabelos da forma que ele quisesse. Subitamente, comecei a me espremer contra o colchão lentamente. Os seus cabelos caíam contra os ombros e até o chão o qual eu imaginava. Imaginei suas pernas cheias de pelo, seu corpo desnudo enquanto raspava os cabelos, como deveria ser o cheiro deles, como deveria ser a sensação de passar as mãos pela sua cabeça, como seria tatear o seu rosto, tocar a sua barba (que eu odiaria ver ser raspada), cheirar as axilas as quais ele levantou e afirmou que não iria raspá-las (graças a deus???).

Logo, ele passou um gel e começou a raspar na gillette, ou melhor, na bic e, no meio dessa metonímia, eu senti uma descarga de energia passar por dentro de mim. Minha pele ficou completamente arrepiada, meu corpo inteiro enrijeceu e eu tive a minha primeira ejaculação. Foi como se os meus olhos finalmente fossem abertos e eu percebi que estava nú. Ver mulheres cortando e até raspando os seus cabelos era inocente e tolerável, ver homens já era estranho e inapropriado às minhas vistas, mas escondi isso da minha consciência. Contudo, eu tinha ultrapassado um limite o qual nem conhecia no momento. Senti-me em êxtase, apesar de mais ainda como um pecador imundo, um ser vil e asqueroso que jamais teria o perdão. Eu abri a minha caixa de Pandora, um lugar escondido na minha cabeça que eu jamais iria adentrar por uma suposta castidade e honra divina. Mesmo assim, no meio de tanta culpa, foi acesa a chama da ânsia.

Após a minha pequena automorte, veio o desespero. Corri ao banheiro, lavei-me para tirar o cheiro forte daquilo que saiu de dentro de mim e voltei ao meu quarto torcendo para que meus pais não viessem de encontro a fim de questionar o que aconteceu.

Essa primeira experiência incitou uma desejo incontrolável de apreciar homens raspando a cabeça da forma que eu tanto apreciei. A culpa teve que conviver com o prazer, então passei todas as noites assistindo a vídeos, lendo sobre experiências e me tocando a cada pensamento que surgia.

Tenho mais experiências para relatar até os dias de hoje, em que me encontro regularmente careca, com a cabeça brilhando e barba cheia. Compartilharei mais casos com o decorrer do tempo, mesmo que não seja de forma cronológica.
Obrigado por ter lido, gostaria de te motivar a escrever neste site também.







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