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2 - Crônicas de um brasileiro ávido by Alcibíades


Existem dois tipos de aparências masculinas que mais me atraem. O primeiro tipo, obviamente, seria a cabeça completamente raspada e uma barba bem encorpada para complementar. O estilo da barba pode variar, mas tenho uma queda imensa por barba cheia ou por apenas bigode. Curiosamente, o segundo estilo é mais tradicional. Sabe aquela aparência do cara brasileiro, pardo, pai de família, com barba sempre limpa, que sempre cortou o cabelo em barbearias comuns e nunca pediu um corte mais longo para além da máquina 3? O que você encontra no meio da rua lavando o seu carro em meio ao asfalto, despido se não por um mero shorts que favorece a linha de sua bunda, respingando suor e com entradas visíveis em sua testa. Esse é especificamente o meu outro tipo.

Por coincidência, essa é a espécie mais comum de homem por onde eu moro. Como aqui o sol derrete até ferro e, além disso, há muitas praias, a maior parte dos homens não costumam deixar o cabelo muito grande, seja pela tradição ou seja pelo calor. Por vezes, existem momentos os quais os caras que possuíam uma cabeleira se desfazem dos seus cabelos devido ao mormaço. Teve uma vez que eu nunca tirei da minha cabeça, e que me deixa duro sempre quando eu me lembro. Eu trabalhava no Tribunal Regional do Trabalho da minha cidade como estagiário de ensino médio e chegou um concursado novo. Ele era moderadamente bonito, não tinha nada de tão especial nele. Ele parecia aqueles personagens caricatos como "bobalhão" ou "tolo" de sitcoms. Era branco, um meio termo entre magro e cheinho, com um nariz grande e barba desgrenhada. O que mais se destacava nele era os cabelos, extremamente negros e cheios. Eles levemente tateavam os ombros e cobriam a nuca de tão grandes que eram.

Fiquei completamente fascinado por ele, eu começava a ficar nervoso quando ele chegava e me cumprimentava, ou quando eu tinha que falar com ele. Eu odiava quando eu tinha que trabalhar ao lado dele, principalmente quando era a minha vez de atender os reclamantes e reclamadas no balcão da vara do trabalho e coincidia com o momento dele de assumir a mesma posição nesse rodízio. Meu maior medo na época era que os colegas percebessem a forma que eu olhava para ele, temia piamente que eu fosse julgado por encarar muito um homem, ou que percebessem que eu era gay; e olha que, nessa época, eu costumava ficar com um colega de escola nas salas de aula vazias e sempre saía com uma mancha roxa ou azulada dos meus encontros com ele. Eu não me importava em esconder essas marcas no trabalho, uma vez que o meu tesão pelo novo concursado e o medo de ser descoberto rugiam muito mais alto do que o prazer juvenil materializado através de vestígios púrpuras de chupões, apertos e estrangulamento.

Em um dia que parecia que seria comum, esse novo concursado chegou ao trabalho de forma irreconhecível. Eu apenas ouvi uma voz feminina dizendo: "Miguel, o que você fez?". "Foi o calor", disse ele. Os seus cabelos foram completamente raspados na máquina zero, e a barba desgrenhada deu espaço a um cavanhaque camuflado em uma barba raspada no que não deveria passar da máquina 2. Eu não aguentei. Em apenas um suspiro, o meu pau endureceu e era impossível de disfarçar. Levantei-me correndo e fui em direção a um corredor na parte mais afastada do escritório que possuía estantes cheias de processos físicos velhos. Em meio a ácaros e poeira, eu respirava ofegante e pensava em tudo o que era de grotesco para o tesão passar. Não foi o suficiente. As únicas coisas que passavam em minha cabeça eram: "como ele raspou?", "foi em uma barbearia?", "foi em casa?", "como seria tocar na cabeça dele?", "como seria lamber e sentir a aspereza de sua cabeça?", "nossa, e a barba, como seria beijá-lo?", "será que haveria a mínima chance de ele ter o mesmo fetiche que eu?". Então, acordei com uma voz me chamando e, por sorte, não era ele, era apenas uma colega jogando conversa fiada. Essa voz rasgou os meus ouvidos como isopor sendo cortado por uma tesoura cega e tirou-me completamente do meu estado de transe.

Voltei à minha mesa e continuei o meu trabalho como se nada tivesse acontecido. Nesse dia, evitei olhar para ele, mas era impossível, aquela cabeça nasceu para ser raspada e ele estava irresistível. Mais tarde, em casa, toquei-me imaginando todos os cenários possíveis em que Miguel estaria raspando a cabeça. A minha idealização favorita era imaginá-lo em seu banheiro. Ele estaria fazendo a barba dele e, após finalizar, olharia para a sua cabeça. A coragem viria súbita e, antes que ele pudesse voltar a si, haveria uma grande linha branca no meio da sua cabeça após passar o barbeador elétrico bem no meio de seus longos cabelos negros. A surpresa seria replicada por um semblante de satisfação. Ele tocaria na parte pelada de sua cabeça e terminaria o que começou, raspando cada fio até que não sobrasse nada se não a palidez do seu couro cabeludo. Imaginar essa cena, em especial na nuca dele sendo raspada, me fez ter sozinho um orgasmo excepcional.

É estranho pensar que essa masturbação chegou a ser tão intensa quanto um sexo. Não sei se é assim para você que está lendo, mas, quando se trata de cabelo, eu sinto como se um interruptor fosse tocado e uma parte adormecida de mim fosse acesa. Seria o meu prazer potencializado ou simplesmente desbloqueado? Nunca saber a resposta dessa pergunta me causa bastante aflição. Será que explorar as minhas fantasias com cabelo complementa o sexo ou é a única forma a qual eu realmente poderei me sentir satisfeito?

Foda-se, sentir é melhor do que pensar.




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