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3 - Crônicas de um brasileiro ávido by Alcibíades
Antes de mais nada, gostaria de explicar o porquê que eu intitulo meus textos de "Crônicas de um brasileiro ávido". "Crônica" é autoexplicativo, pois é o gênero textual o qual eu estou escrevendo agora. "Brasileiro" é para chamar a atenção de leitores brasileiros e deixar claro que a história está em Português - você não sabe o quanto eu me frustrei achando que uma história estava em minha língua nativa, mas era em Espanhol. "Ávido" foi usado porque é um bom adjetivo, resume bem a mim, e o número de caracteres disponíveis para o título estava diminuindo. Ademais, gosto de deixar apenas a primeira letra do título maiúscula, é o meu jeitinho.
Sempre costumo planejar bem as coisas que eu faço, falo e escrevo. Por isso, tenho um carinho pelo meu pseudônimo e pelos meus textos. A atenção aos detalhes é essencial para captar algumas coisas que insinuo subliminarmente. E, bem, eu diria que essa característica jamais foi a melhor estratégia a qual usei para introduzir o meu fetiche aos meus antigos namorados e ao meu atual.
Iniciarei com um caso à parte. Ele não foi um namorado oficial, mas foi o primeiro garoto que eu beijei. O chamarei de Seixas. Ele se encaixava em todos os requisitos que eu ansiava em um rapaz: tinha fios de barba grossos, o que não era tão comum para um adolescente de dezessete anos, e ele sempre raspava a cabeça na máquina 1. Seixas tinha uma pele marrom tão quente que aproximava-se do dourado e, além disso, era portador de um olhar avassalador que me rasgava em pedaços sempre quando me detectava. Competi sempre contra ele no último ano do ensino médio, eu ganhava nas notas e perdia na popularidade. Ele era carismático, e esse carisma o fez ganhar o papel de representante de sala, colocando-me como vice. O atrito prematuramente dissolveu-se no início do ano letivo e revelou o desejo que eu cultivava, o qual foi acentuado quando, em uma brincadeira de "verdade ou consequência", Seixas revelou que eu era um dos garotos da sala que ele ficaria. Ele me olhou de forma penetrante, senti-me contra a parede, nenhum cara tinha antes dado em cima de mim tão explicitamente. A religião retardou minha vida sexual e eu não estava preparado para uma experiência como essa.
A partir desse dia, as piadas sobre a tensão que existia entre eu e ele se intensificaram e voltaram-se para o lado sexual. Não demorou muito para forjarem uma situação a fim de que nós nos pegássemos. Eu me sentia tão satisfeito em tocar no cabelo dele, em sentir sua cabeça raspada no momento em que ele devorava o meu pescoço e me possuía com os seus braços em cima da mesa do professor nas salas vazias durante o último horário de aula. Duas amigas ficavam de guarda na frente, enquanto eu e ele nos explorávamos; eu, ingênuo e insaciável, ele, algoz e manipulador. Nessa época, eu, como qualquer adolescente de dezesseis anos, estava nos primórdios da minha rebeldia, havia se passado apenas meses que realmente deixei a religião para trás e comecei a deixar os meus cachos escuros crescerem.
Tentei de forma implícita falar para ele do meu fetiche quando eu o elogiava quanto ao seu cabelo raspado, a como a barba dele era bem gostosa de tocar, a como eu queria ter coragem de raspar o meu cabelo como o dele, mas ele nunca pegou o gancho, e nunca iria pegar. Ninguém saberia melhor saciar os meus desejos do que eu, e a responsabilidade de deixar isso evidente era minha.
Aprendi a minha lição, principalmente após esse Fernando Seixas me descartar e começar a sair com outro garoto. Não demorou muito para que eu conhecesse Lúciolo, o qual fui bastante direto quanto aos meus desejos. A sinceridade foi sucedida pela incompreensão, apesar de ele não ter feito piada e ter levado o meu fetiche a sério. Lucíolo disse que jamais rasparia os seus cabelos e que uma vez raspou e se sentiu horrível. A incompatibilidade evidente, tanto que terminamos em pouco tempo. Atualmente, chama-se Lucíola e os seus cabelos estão enormes, fazendo jus à aversão à cabeça raspada.
Saltando de 2016 até 2019, conheci o meu segundo namorado, Martim. Decidi abordar o meu fetiche de forma subliminar, e isso levantava a autoestima dele. Ele era branco, meio gordinho, tinha sempre uma barba por fazer e um bico de viúva o qual era bastante acentuado pelas entradas. A calvície dele era um tema tão sensível quanto o seu peso, mas eu não via nada demais naquilo. Nunca gostei tanto de magros e, bem, tenho fetiche em cabeça raspada. O nutri e até o incentivei a raspar a cabeça, contudo o nosso relacionamento não tardou antes que se estabilizasse, morreu antes que pudéssemos aproveitá-lo.
A pandemia hibernou os meus sentimentos, mas apenas a princípio. Nesse momento, em 2020, eu (re)conheci Peri, o meu antigo amigo de infância. Ele veio falar comigo após anos separados devido à religião, pois éramos da mesma, e, quando uma pessoa da antiga religião a qual eu participava saía, a sua existência deveria ser ignorada por todos os outros praticantes. Como era pandemia, eu já havia raspado os meus cabelos, e ele também. Peri estava com os cabelos extremamente curtos, era magro, pardo e tinha uma barbicha bem acentuada. Ele veio me perguntar como eu estava após todo esse tempo, pois o nosso último contato foi em 2015. Descarado do jeito que sou, aproveitei para flertar, pois apaixonei-me perdidamente pela foto dele de cabelo raspado e sem camisa. Resumo da ópera: firmamos um relacionamento.
Eu o tratei com o maior carinho possível, não queria perdê-lo como perdi Martim, então esse cuidado refletiu nos momentos em que falei sobre o meu fetiche. Fui um tanto sutil, quando tocamos no assunto de fantasias sexuais, comentei que era um tanto afim de BDSM (o que não era necessariamente uma mentira), e mostrei alguns vídeos. Dentre a minha seleção de vídeos, peguei alguns que envolviam raspar o cabelo e isso chamou a atenção dele. Nervoso, justifiquei que simbolizava uma relação de submissão (o que também não era mentira). Peri disse que gostou, isso aqueceu o meu coração e estimulou o meu tesão. Fantasiei tanto em cortar o cabelo dele até chegar ao ponto em que isso virou um tópico. Ele disse que gostaria que fosse o seu barbeiro particular e que se sentiria bem cuidado caso eu o fizesse, como se fosse uma demonstração de afeto e cuidado. Ele só não imaginava o quão grande esse afeto se demonstraria.
Após as vacinas, fui passar o isolamento na casa de Peri. Evitei tocar no assunto, até porque a irmã dele tinha ido passar um período por lá também. Com a falta de privacidade, se não durante a noite no quarto, fiquei com vergonha de tocar no assunto. Contudo, ele lembrou e pediu que eu cortasse o cabelo dele. Estávamos no meio da sala, sua irmã estava por perto, logo tive que me conter. Ele pediu para deixar em cima como estava e fazer um degradê dos lados. Não exitei em raspar sua nuca e fiquei massageando com os dedos, sentindo os minúsculos fios arranhando os meus dedos enquanto os tateava sutilmente. A excitação foi tremenda, então a escondi aproximando-me demais dele na região da minha pelve contra o corpo dele. Peri sentiu o pênis ereto, olhou para mim e sorriu. "Safado", pensei esperando que tivesse pensado o mesmo. Apesar da excitação, a irmã dele veio ao cômodo, logo tivemos que guardar nossos desejos e respeitá-la.
Peri ainda não havia cortado o meu cabelo. Eu o havia deixado crescer no início de 2021, apenas cortando os lados na barbearia próxima de casa. A essa altura, não aparentava ser tão longo por conta dos cachos, mas o tempo foi passando e mais longo o meu cabelo ficou. No fim daquele ano, acabei revelando a Peri de forma explícita as minhas fantasias envolvendo cortar e raspar os cabelos. Ele disse que não estaria preparado para cortar todo o seu cabelo, que aceitaria cortar um pouco mais curto durante o futuro. Guardei essa esperança para mim, mas mesmo assim pedi que ele cortasse um pouco o meu cabelo em cima. Só para me atiçar, o ardiloso inventou de dizer que queria que eu aparasse e atualizasse o seu corte. Bem o fiz, contudo não cortei em cima, apenas aparei os lados. Dessa vez, não me contive, deixei que a excitação tomasse conta de mim e, explicitamente, satisfiz os meus desejos. Quando foi a minha vez de sentar na cadeira, o meu pau latejava como nunca antes. Era a primeira vez que ele cortava o meu cabelo, e ele ainda iria mexer na parte que estava longa, não cortando tanto, apenas míseros 3 dedos. O prazer foi tanto que Peri notou a diferença da forma que eu reagia com o meu corpo. Eu estava muito mais intenso, com um tesão impetuoso e indomável.
Não se passaram semanas até que pedi que ele raspasse a minha cabeça completamente em uma noite enquanto transávamos. Durante o sexo, pensar em brincar com as minha madeixas era o que mais me mantinha aceso. Pessoalmente, eu adorava ter meus mamilos chupados e pensar numa lâmina tão fria e úmida quanto a língua dele passando pelo meu couro cabeludo. Cada beijo que eu dei refletia o pensamento em ter meus cachos cortados; cada toque, a sensação do cabelo caindo contra o corpo. Ele primeiro perguntou ofegante e suado se eu tinha certeza, até porque o meu cabelo estava muito bonito: curto dos lados e uns dez centímetros de altura em cima. Os cachos deixavam o meu cabelo bem armado e, realmente, ele estava lindo. Entretanto, o impulso para realizar o meu fetiche falava mais alto. A última vez que eu raspei a minha cabeça completamente foi em 2020, fazia um ano e alguns meses. Além do mais, quanto mais longo, mais prazer eu tenho devido à mudança drástica e a todo o imaginário de masculinidade envolvido.
Peri pediu que eu esperasse fora do quarto para ele arrumar as coisas. Fui ao banheiro e fiquei contemplando os meus cabelos pela última vez. Os cachos estavam desgrenhados, eu não havia arrumado ou passado algum creme. Mesmo assim, ele estava perfeito: era suave ao toque, enrolava nos meus dedos como gavinha e deixava rastros do cheiro da minha máscara de abacate que eu havia usado recentemente para hidratá-lo. Peri, vestindo agora uma bermuda e sem cueca, chegou e me pegou pela mão, direcionando-me ao quarto. Lá, a máquina e todos os pentes estavam devidamente organizados em cima da cama, além de uma tesoura e uma escova. Ele pediu que eu sentasse na cadeira, não o obedeci. Ajoelhei-me em sua frente e comecei a esfregar minha boca contra o pau dele, que estava sobressaindo completamente contra a roupa.
"É isso o que você quer?", disse Peri, com a máquina em mãos, pronto para acionar o gatilho contra a mim, o seu subjugado.
Minha resposta foi abaixar a bermuda dele e engolir completamente o seu pau contra a minha garganta. Ele ligou a máquina, a pôs contra a minha nuca e, com a outra mão, acariciou os meus cabelos apenas para segurá-los firmemente, como se estivesse me colocando nas rédeas. Sem pena, Peri raspou os primeiros cachos de trás, eu os senti caindo contra as costas. Ele continuou, passando a máquina nos lados. O barulho da máquina e a sensação de ser tosado pelo meu homem foram catalisadores para o meu desempenho sexual naquele dia, eu queria muito agradá-lo em retribuição. Passei a mão na minha nuca pelada, tirei o pau dele da minha boca e proferi palavras que se limitavam a sacanagens, interjeições e advérbios de afirmação. Nunca fui tão verbal nessas horas, contudo eu já não estava mais em mim.
"Eu vou te chupar até que não tenha mais um fio em pé", eu disse, cheio de pequenos fios presos em minha língua devido ao oral, enquanto fitava nos olhos de Peri e o masturbava.
"Então vou fazer bem devagar", respondeu.
E ele realmente tomou o seu tempo, o que me fez aproveitar bastante o momento. Com as mãos trepadas em meu cabelo, Peri puxou a minha cabeça para trás e começou a raspar os cabelos de cima, os quais desmoronaram. Aquela chuva de cabelos escuros como ébano, que caíam do meu corpo ao piso, deixou-me com um tesão inimaginável. Fiquei devotamente encarando Peri, masturbando-me ao passo em que fiquei completamente careca, sem um único fio em minha cabeça. A sensação do meu amor acariciando a minha cabeça áspera era satisfatória, seria mais ainda se ela estivesse completamente lisa. Como não tínhamos navalha em casa, Peri pegou a sua OneBlade e ele tornou-me o mais careca possível segundo as circunstâncias.
Ficamos acordados a madrugada inteira tendo um dos nossos melhores sexos. No outro dia, fui comprar uma Gillette e creme de barbear para terminarmos o que começamos.
Depois de alguns meses, durante uma transa, Peri começou a insinuar que deixaria que eu raspasse o cabelo dele. A princípio, não acreditei, pois aquele sem vergonha estava me atiçando há muito tempo quanto ao cabelo dele. Contudo, estava decidido, ele iria se sentar em uma cadeira no banheiro e deixar que eu fizesse o que quisesse com o cabelo dele. Minhas pernas cambaleavam de tanto desejo, a situação era tamanha que eu tremia ao pegar a máquina e o barbeador. Incessantemente, tentei me conter, todavia a minha ânsia e o meu nervosismo eram visíveis. Era a primeira vez que eu cortaria o cabelo de alguém da forma que eu quisesse, a primeira vez que eu realizaria o ápice das minhas fantasias.
Eu estava determinado a destruir o cabelo de Peri. Era imenso, com cachos castanhos claros bem abertos no topo e um pouco curto dos lados. Comecei com a tesoura, cortei um tufo de cabelo tão profundo que expôs o couro cabeludo dele no meio da cabeça. Joguei o tufo ao seu colo e ele olhou para mim com tamanha devoção e ardor. Quando terminei de me satisfazer com a tesoura, o cabelo dele, que antes era longo e encaracolado, agora estava extremamente curto e cheio de falhas. Restou-me, então, proceder à máquina.
Sem nenhum pente e no nível mais baixo, passei a máquina bem no meio de sua cabeça. Estávamos nús em todos os sentidos possíveis. Para além da sensualidade, a submissão aos meus desejos incitou uma conexão extremamente profunda entre nós. Ele estava disposto a abdicar do próprio cabelo, algo tão íntimo, tão pessoal, algo que normalmente as pessoas se apegam como símbolo da expressão da personalidade. E lá estava ele, com todos os seus fios no chão, olhando-me da forma mais pervetida ao me masturbar. Naquele momento, eu me senti extremamente amado e desejado, eu realmente tinha encontrado um homem que entendia os meus desejos, fazendo o possível para atendê-los.
Levei-o até o chuveiro para molhar sua cabeça, depois apliquei o creme de barbear e comecei a raspá-lo. Primeiro, fiz a favor dos fios, com todo o cuidado para não ferí-lo. Enquanto eu o raspava, Peri acariciava meu corpo, em especial a minha bunda, creio que não fez muitos movimentos bruscos por medo de se cortar. Depois que terminei, apliquei o creme mais uma vez e o raspei contra o sentido dos fios, eu queria que a cabeça dele ficasse absurdamente lisa; e realmente ficou. Ele estava lindo: o formato revelado de sua cabeça era levemente retangular, o couro cabeludo estava tão pálido, mas tão suave. Fiquei acariciando continuamente, hipnotizado no quão gostoso meu namorado era.
Ele se levantou e trocamos de posição, era a minha vez de ter a minha cabeça raspada, o que não tomou muito tempo, porque eu já havia raspado há uns 3 dias. Depois, nos banhamos e, em meio aos beijos, fomos consumar o nosso amor na cama.
Durante a noite, Peri me deitou. Deletou o coração em palpite, desvirtuando o meu tato sobre as suas curvas. Êxtase do atrito de bocas nuas que se esvai do abdômen ao falo. Necessitei da bênção dele, e ele estava entregue à minha adoração. Devoção de fantasias vorazes ao meu espírito, em submissão, devorado com a luz do dia engole as estrelas e para-a-filia. Tensão aludida pela obsessão. Peri guiou a sua mente ao meu corpo doente sobre o amor incipiente. Poente eram seus olhos em fogo, escorregando no oscilante fôlego. Bateu-me e me colocou na rédea. Rasgou os meus céus, sangrento. Ele é a minha religião, a minha tragédia, e até hoje estou domado por ele, o meu alento.